A catequese através da arte – Parte VII
Quanta simbologia, não é mesmo?!
O Cervo e a Corsa
Símbolos de origem longínqua, persa e celta, mas presentes nas escrituras. O cervo, conforme essa herança representa a pureza primordial, ao mesmo tempo em que demonstra a liberdade e a vida e, por fim, um condutor para o Kairós (o tempo de Deus), qualidades de Cristo na prática. A corsa pode-se interpretar com a importância da tradição. Ao correr com destreza, ela pisa com as patas traseiras exatamente na pegada da pata dianteira, sugerindo a continuidade do que já se fez de bom para ir adiante. Essa imagem nos lembra que Jesus, judeu, foi sempre fiel às tradições. Ainda temos o fontanário ou chafariz que é fonte de água e fica à disposição de quem quiser dela beber – água que escorre pelo chão e espirra ao suave toque da pata.
No próximo post falaremos sobre a pintura: O Matrimônio.