Ministério das Ostiárias
Aqui na Paróquia São José contamos com muitas equipes que formam pastorais, movimentos, serviços e ministérios, com a missão linda de acolher e evangelizar os paroquianos que frequentam ou que visitam nossa Igreja, casa de São José, nosso Padroeiro.
Cada equipe tem uma função e missão e contam com voluntários, que se dedicam e colocam todo seu coração para cumprir sua tarefa, fazendo o seu melhor para Deus e para o próximo.
Dentre todas essas equipes temos o Ministério das Ostiárias.
Você já ouviu falar nesse Ministério?
Pois bem, Ostiária é o ministério que tem como responsabilidade cuidar dos objetos litúrgicos e vestes litúrgicas. Para que uma celebração saia em ordem é muito importante que o ambiente esteja organizado e que os objetos litúrgicos sejam preparados – essa é a função do nosso ministério.
Em nossa Paróquia, as ostiárias são responsáveis por, seguindo o calendário litúrgico, trocar as toalhas do altar principal, dos outros altares, do baldaquino, o conopeu (aquela “cortininha” que fica na porta do sacrário), da credência (a mesa onde se colocam os objetos da comunhão), do ambão (local de onde se proclama a Palavra) e da estante do animador.
CURIOSIDADE
Nos primórdios do cristianismo os “Ostiários” (palavra de origem latina derivada de “ostium”, que significa “porta”) eram pessoas que cuidavam das chaves e das portas dos templos. Era, portanto, uma espécie de porteiro. Temos que imaginar um tempo em que o cristianismo era novidade e muitas vezes não era bem visto pela sociedade que o cercava. Era preciso que alguém garantisse a segurança do ambiente da comunidade. Em alguns lugares o ostiário era encarregado também de tocar os sinos e de cuidar do templo. É, portanto, o precursor da função que hoje conhecemos pelo nome de “sacristão”. Os candidatos ao sacerdócio, antes de serem ordenandos recebiam algumas “ordens menores”, entre elas a de “ostiário”. Outras ordens menores eram as de leitor, exorcista e acólito. As ordens maiores seriam o sub-diaconato, diaconato e presbiterato. Durante a missa o ostiário deveria ficar na porta do templo cuidando para que a celebração acontecesse sem nenhum incidente. Se entrasse alguém que não pertencesse à comunidade e perturbasse o ambiente, o ostiário tinha a função de pedir que se retirasse. Era uma espécie de “segurança” da comunidade.