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Dia de todos os Santos

Dia de todos os Santos

1° de Novembro – Dia de Todos os Santos

A festa de Todos os Santos é uma das mais formosas e alegres. É triunfo, é esperança, é luz, Céu azul ornamentado com brilhantes estrelas na noite escura do mundo.

É o nosso viver agitado e ligeiro, como a corrente das águas, que vil e diminuto parece, contemplando na extensão infinita da eternidade, dessa abóbada celeste onde estamos chamados a brilhar como lâmpadas sempre vivas, no Templo eterno de Deus!

A Igreja quer que hoje contemplemos o céu vivo de todos os predestinados, de todos os que morreram <em Cristo Jesus>, com este nome bendito nos lábios e a fé no coração. Todos: Os heróis da virtude que brilham como estrelas de primeira grandeza, e os pecadores arrependidos, que por fim entraram no hemisfério da luz e da verdade.

Nos primeiros séculos cristãos, o culto dos Santos reduzia-se unicamente aos Mártires. Estes eram os grandes heróis que atraíam todo o entusiasmo e simpatia dos fiéis nos opacos subterrâneos das catacumbas e nas régias naves das primeiras Basílicas. Em Antioquia havia um domingo dedicado a todos os Mártires em comum. No Ocidente começou também a celebrar-se a festa de todos os mártires, de todos os apóstolos e de todos os Anjos. Em princípios do século VII, em Roma, purificou Bonifácio IV o Panteão do Campo de Marte, o aniversário de tal dedicação que constituiu a primeira festa dos Santos em geral. No século VIII, Gregório III erigiu na Basílica de S. Pedro uma Capela ao Divino Salvador, à sua Mãe Santíssima, aos Apóstolos e a todos os Mártires e Confessores. O objeto da festa dos Santos ia se ampliando cada vez mais. Compôs-se um ofício próprio e por 737 inseriu-se no Cânone da Missa uma comemoração de Todos os Santos. O Papa Gregório IV, no século IX fixou a festa deles definitivamente, no 1° de Novembro. Por fim, Sisto IV elevou-a até ser uma das maiores solenidades, com oitava, Solenidade ainda é agora.

Fonte: livro antigo e desconhecido

Qual a importância dos Santos na Igreja Católica?

Ao longo da história da Igreja encontramos fiéis que se destacaram por atingir elevado grau de santidade. São ele que povoam nossos altares e muitos podem se perguntar o que eles fizeram de extraordinário para serem venerados por nós (não confundir com adoração).

Deus nos convida a sermos santos, porém, diante das dificuldades que esse desafio traz, muitos abandonam o caminho da santidade que deveriam seguir.

O sofrimento é uma realidade inerente à condição humana e Jesus não veio eliminar a dor e o sofrimento, veio nos ensinar a fazer deles um meio de salvação. Ninguém deve buscar deliberadamente o sofrimento, mas quando ele chegar à nossa vida devemos enfrentá-lo confiando na misericórdia divina.

Quando a Igreja declara oficialmente a santidade de alguém e incentiva sua veneração nos altares, quer nos fazer refletir sobre as virtudes excepcionais que aquelas pessoas cultivaram enquanto viveram na terra, e nos diz que podemos pedir sua ajuda e consolo em nossas necessidades e dificuldades.

O número de canonizados pela Igreja é muito grande, porém, o número de santos que se encontram diante de Deus é muito maior. São aqueles que, por amor a Cristo, fizeram de sua vida um caminho oculto e perfeito de sacrifício, de obediência e de caridade, como Deus pede que seja feito: “e o teu Pai que vê no segredo, te recompensará” (Mt 6).

Pelas suas virtudes, os santos engrandeceram a Igreja. Uns por defender a fé, outros por pregar a palavra de Deus, por aceitar e suportar os sofrimento por amor a Deus dentro ou fora dos mosteiros, ou por se recusar a negar publicamente sua fé, se tornando mártires por fidelidade a Deus. A história dos mártires nos obriga a refletir sobre a barbárie humana que parece não ter fim. Hoje, a perseguição aos cristãos acontece tanto de forma violenta em guerras e atentados, quanto por meio da ridicularização da fé e dos princípios cristãos, ou ainda quando crianças são doutrinada a apagar de seus corações os valores transmitidos pelos pais.

Desde o início, a Igreja foi perseguida nas pessoas de seus fiéis. O primeiro mártir foi Santo Estevão, que foi apedrejado; outros foram lançados às feras, como Inácio de Antioquia; ou queimados vivos, como São Lourenço; decapitados, como Paulo; e crucificados, como Pedro. E nos perguntamos: como puderam suportar esses sofrimentos desumanos?

Na história milenar da Igreja, cada um dos santos deixou um exemplo de heroísmo e força vinda de Deus. Sabemos disse pelas palavras de Paulo na Carta aos Coríntios: “Ele me disse: Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que a minha força manifesta todo seu poder” (2 Cor 12,9).

Por esses testemunhos, cada vez que olhamos suas imagens nos altares e lembramos de seus agradecimentos, devemos agradecer a Deus que a Igreja tenha nos permitido conhecer suas histórias de vida, que nos encorajam a dar o verdadeiro sentido às nossas.

Por Eliana Gálvan – para revista São José – ano 2019

A Missa será dia 6 de novembro | domingo | 20h.

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