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Confissão, Conversão, Perdão, Penitência ou Reconciliação?

Confissão, Conversão, Perdão, Penitência ou Reconciliação?

Confessar é renascer para uma vida nova, é entregar-se à conversão

Páscoa, para nós cristãos, representa um tempo de renovação e conversão. Após o período da Quaresma, em que nos dedicamos com maior afinco às práticas do jejum, da oração e da penitência, faz-se necessário que, ao testemunhar a misericórdia de Deus para conosco, que entregou seu filho unigênito para a morte e ressurreição, possamos celebrar essa data livres do pecado.

Ao instituir o sacramento da Penitência, o Cristo ressuscitado apareceu aos discípulos, e desejando-lhes a paz, soprou sobre eles dizendo: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados, a quem retiverdes, lhes serão retidos” (Jo 20,22-23). Por esse sinal, confiou-se à Igreja e aos seus sacerdotes, a sucessão legítima dos apóstolos, para perdoarem os pecados e reconciliar os fiéis que fraquejaram depois do batismo.

A vivência da Páscoa passa necessariamente pela confissão, pois a confissão é um banho espiritual que ressuscita a alma.

Da mesma forma que é preciso tomar banho todos os dias para manter o corpo limpo, há a necessidade de confessar-se para garantir a limpeza espiritual. A confissão apaga completamente os pecados, mesmo os mortais, e concede a graça santificante. Aumenta os méritos diante de Deus, se reconcilia consigo mesmo e com os irmãos e nos entregamos para uma nova vida no caminho da salvação. Também permite desenvolver todas as virtudes, além de proporcionar tranquilidade de consciência, alívio das mágoas e consolo espiritual.

Também permite desenvolver todas as virtudes, além de proporcionar tranquilidade de consciência, alívio das mágoas e consolo espiritual.

Algo muito importante a ser lembrado é que o pecado, mesmo que pessoal, fere também a Igreja, uma vez que o pecador tem responsabilidade perante ela. São João Paulo II, na sua Exortação Apostólica Reconciliação e Penitência, fala do “pecado social”: “Todo o pecado se repercute, com maior ou menor veemência, com maior ou menor dano, em toda a estrutura eclesial e em toda a família humana. Segundo esta primeira acepção, a cada pecado pode atribuir-se indiscutivelmente o caráter de pecado social”.

A orientação da Igreja é confessar-se ao menos uma vez cada ano por ocasião da Páscoa, por isso teremos o mutirão de confissões aqui na Paróquia nos dias 6 (quarta-feira) e 8 (sexta-feira) de abril a partir das 19h

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