São João Maria Vianney
Padroeiro dos sacerdotes
São João Maria Vianney, conhecido como Santo Cura d’Ars, nasceu em Dardilly, na França, no ano de 1786.
Sua família era muito simples e religiosa – sendo muito jovem João levava uma vida de penitência e tinha vocação para o sacerdócio.
Entrou para o seminário, mas tudo era muito incerto
Não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do latim, filosofia e teologia da época. Seus superiores tinham muitas dúvidas sobre sua possível ordenação, mas, pela vida de piedade intensa e a grande benevolência do bispo, foi ordenado e enviado a uma pequena paróquia sem muita relevância na cidade de Ars.
Empreendeu com grande dedicação seu trabalho pastoral e aos poucos o povoado, antes nada preocupado com as questões de fé, foi se transformando e se tornando cheio de fervor. Formou confrarias com adultos, socorria os pobres, e abriu uma escola gratuita a “Casa da Providência”, que recebia meninas órfãs ou abandonadas. Era muito severo no combate aos maus hábitos, como ir a bailes e à taberna – ali as tabernas estavam sempre abarrotadas e a igreja estava sempre vazia; havia todo tipo de violência como brigas, roubos e assassinatos. Treze anos após a chegada do Pe. João Maria Vianney, a situação em Ars havia se transformado: a violência, as brigas e as bebedeiras acabaram. O vilarejo, então, começou a ficar famoso por causa do padre santo que ali vivia.
Mas, foi no confessionário que o Santo viveu intensamente seu apostolado, entregue totalmente às almas.
As confissões com ele eram uma verdadeira dádiva do céu para curar os corações feridos, restabelecer a esperança, o amor e a confiança em Deus.
As pessoas saíam transformadas e seu nome ultrapassou os estreitos limites de Ars-em-Dombes para aldeias e cidades vizinhas. Os peregrinos vinham desde longe para se confessar viajando em carruagens e ele, além de não comer, praticamente não dormia, pois, não achava justo fazê-los esperar. Nos últimos tempos de vida atendia mais de 200 por dia. Às vezes ficava até 18 horas dentro de um confessionário e se alimentava de batatas e pão.
São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos levando essa duríssima rotina de penitências, era de uma delicadeza e mansidão perfeitas e nunca quis impor aos outros a sua disciplina, nem deixou isso transparecer.
Quando chegou à cidadezinha, ninguém veio recebê-lo, mas, quando morreu, a cidade tinha crescido enormemente e multidões foram se despedir dele. Morreu no dia 4 de agosto de 1859 e seu corpo incorrupto está na igreja de Ars. Foi canonizado pelo Papa Pio XI em 1925 e declarado padroeiro dos sacerdotes.
Fonte: http://wiki.cancaonova.com/index.php
Por: Eliana Galván Gil