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Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, Doutora da Igreja.

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, Doutora da Igreja.

Santa Terezinha ou também Teresa de Lisieux nasceu em Alençon e morreu quando tinha 24 anos no dia 30 de setembro de 1897 em Lisieux (França).

Muito importante é mencionar  aqui os nomes de seus pais, pois foram canonizados pelo Papa Francisco em outubro de 2015, São Luís Martin e Santa Zélia Guérin, o primeiro casal a ser canonizado em uma mesma cerimônia na História da Igreja.

Eles tiveram nove filhos, quatro dos quais morreram na infância; e Terezinha era a caçula das 5 irmãs; depois da morte de sua mãe Zélia em 1877, uma tia cuidou das meninas. Todas elas entraram para o Carmelo: Maria, Paulina, Leônia, e Celina; também Terezinha quis entrar e precisou de autorização especial do Papa da época por que tinha apenas 15 anos.  

A seguir fragmentos da  Homilia do Papa João Paulo II por ocasião da atribuição do título de Doutora da Igreja a Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face.

“Teresa Martin, Carmelita descalça de Lisieux, desejava ardentemente ser missionária. E foi-o, a ponto de poder ser proclamada Padroeira das Missões. O próprio Jesus lhe mostrou como haveria de viver essa vocação: praticando em plenitude o mandamento do amor, haveria de imergir-se no coração mesmo da missão da Igreja, sustentando os anunciadores do Evangelho com a força misteriosa da oração e da comunhão. Assim, ela realizava quanto é ressaltado pelo Concílio Vaticano II, quando ensina que a Igreja é missionária por sua natureza (cf. Ad gentes, 2). Não só aqueles que optam pela vida missionária, mas todos os batizados são de algum modo enviados ad gentes.”

…“Por este motivo eu quis escolher este domingo missionário para proclamar Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face Doutora da Igreja Universal: uma mulher, uma jovem, uma contemplativa.”

…“Santa Teresa de Lisieux não pôde frequentar uma Universidade e nem sequer os estudos sistemáticos. Morreu jovem: entretanto, a partir de hoje será honrada como Doutora da Igreja, qualificado reconhecimento que a eleva na consideração da inteira comunidade cristã, muito para além de quanto possa fazê-lo um «título acadêmico».”

…“Quando o Magistério proclama alguém Doutor da Igreja, tem em vista indicar a todos os fiéis, e de modo especial a quantos na Igreja prestam o fundamental serviço da pregação ou exercem a delicada tarefa da investigação e do ensino teológico, que a doutrina professada e proclamada por uma determinada pessoa pode ser um ponto de referência, não só porque está em conformidade com a Verdade revelada, mas também porque traz nova luz acerca dos mistérios da fé, uma compreensão mais profunda do mistério de Cristo.”

…“O caminho que percorreu para chegar a este ideal de vida não é o dos grandes empreendimentos reservados a um pequeno número, mas, ao contrário, uma via ao alcance de todos, a «pequena via», caminho da confiança e do abandono total de si mesma à graça do Senhor. Não se trata de uma via a ser banalizada, como se fosse menos exigente. Na realidade ela é exigente, como o é sempre o Evangelho. Mas é uma via impregnada do sentido do abandono confiante à misericórdia divina, que torna suave até mesmo o mais rigoroso empenho espiritual.”

 João Paulo II –  Domingo, 19 de Outubro de 1997 Dia Mundial das Missões

Por: Eliana Galván Gil

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